24/05/2023
A Arquidiocese de Porto Alegre está em festa pelas ordenações presbiterais do ano de 2023, dentro do espírito do terceiro Ano Vocacional celebrado pela Igreja Católica no Brasil. Nesta sexta-feira (26), o diácono Danton Pereira, 27 anos, receberá o segundo grau da ordem pela imposição das mãos do arcebispo metropolitano, Dom Jaime Spengler, na paróquia Santa Rita de Cássia, no município de Nova Santa Rita, na Grande Porto Alegre, a partir das 20h.
Danton Pereira foi ordenado diácono no dia 25 de novembro de 2022, na Catedral Mãe de Deus, e foi designado para o serviço na paróquia Santa Rosa de Lima e Divina Misericórdia, na zona norte da capital. Confira a entrevista produzida pela equipe de comunicação da Arquidiocese de Porto Alegre. Um mês antes de sua ordenação presbiteral, Danton concedeu uma entrevista para o jornalista da Arquidiocese de Porto Alegre, Marcos Koboldt. O material está disponível no Facebook e no YouTube da Arquidiocese de Porto Alegre.
No bate-papo, o futuro sacerdote conta sobre o papel de sua família na caminhada de fé, relembra com carinho o convite que recebeu para ser coroinha na Catedral Metropolitana quando era adolescente, a decisão de ingressar no Seminário e as boas lembranças do tempo da faculdade de Filosofia e Teologia.
Confira um trecho da entrevista
Nos conte sobre as alegrias e desafios destes seis meses de diaconato?
Danton Gabriel Pereira - Está sendo um momento bem especial, assim como todos os que com os meus colegas e eles também às vezes partilham que é uma lua de mel. É quase que uma lua de mel sem fim. E são muitas alegrias. A gente às vezes, com tanto tempo de seminário, fica imaginando que não vai mudar muita coisa de seminaristas para ser diácono, né? Mas muda e muda bastante coisa muda, muda. Aí as pessoas nos tratam diferente, exigem também outras coisas de nós assim, e as pessoas escutam muito mais também. E a responsabilidade aumenta, né, que é o normal. E está sendo um momento bem especial, especialmente com os batizados.
Qual a importância da tua família na caminhada de fé?
Danton - Nossa família é católica. E a família que me transmitiu. A fé dos meus pais, especialmente dos meus avós, também teve um papel muito importante. Meus pais até foram na minha acolhida lá na Paróquia Santa Rosa de Lima. E eu também quero dizer, queria destacar aqui que tanto a Santa Rosa de Lima e a Divina Misericórdia são dois lugares muito afetuosos. Minha família, uma parte da minha paróquia de origem [Santa Rita de Cássia], também estava lá e outros familiares também foram muito bem acolhidos assim. É pouco para ilustrar que a minha família sempre esteve comigo. Conforme foi avançando a caminhada no Seminário foi se aproximando de mim nessa etapa. A família é sempre a casa da gente, né? A casa onde as pessoas nos conhecem sabe os nossos pontos fracos, os nossos pontos fortes. Assim, há pessoas que nos entendem. E eu seguidamente estou falando com o meu pai, com a minha mãe, com o meu irmão, com a minha irmã, com meus cunhados. E é um momento muito especial.
Você destaca um momento importante na sua juventude como católico?
Danton - Quando foi convidado para ser coroinha na Catedral Mãe de Deus. Foi bem no período que depois de eu morar um tempo com os meus avós, em Portão, na diocese de Montenegro, eu vim para Porto Alegre par estudar. E aqui eu acabei de alguma forma conhecendo a Catedral e recebi o convite dos seminaristas que trabalhavam naquela época. E foi muito importante para mim, porque eu era jovem, nos seus 13, 14 anos e ser convidado para o ministério na igreja para foi muito importante. Eu me sentia importante, ainda mais para ajudar na liturgia. Na época era o padre Jacques, o administrador. E ali nós vemos uma imagem toda da igreja. O arcebispo [Dom Dadeus Grings] eu o via, também os bispos auxiliares, os padres que trabalhavam na Cúria, assim a variedade do clero, com suas particularidades, cada um com seus carismas. Assim, eu me encantei muito com a riqueza da Igreja, com essa riqueza de carismas.
A música também teve um papel importante na tua formação?
Danton - Por um breve período eu aprendi a tocar violão e eu ajudava lá na nossa comunidade, lá em Portão, que era a comunidade perto de casa. E lá aprendi a tocar violão e ajudava na missa. E o meu vô gostava muito de fazer o salmo e eu o acompanhava no Apostolado da Oração. E eu guardo com muito, muito carinho essas recordações. E depois o meu vô, ele sempre me escalava lá para que ele ensaiar o Salmo. Esse foi um momento muito feliz. E depois isso daí só foi se aperfeiçoando depois que entrei para o Seminário.
Link completo em: https://youtu.be/uQjDN8okQlA