O NOSSO POVO É BOM

04/05/2024

O NOSSO POVO É BOM

Em 2023, algumas regiões do Rio Grande do Sul sofreram terrivelmente com enxurradas. Nestes dias é praticamente todo o Estado que sofre as consequências de chuvas torrenciais, em níveis jamais vistos.  Tais situações podem ser expressão de um grito ‘silencioso’ por socorro que a Mãe Terra esteja bradando aos céus. De fato, não faltam sinais de que o Planeta necessita urgentemente de atenção e cuidado! 

 

Por que tamanhas tragédias? O que elas estariam mostrando? Como seria possível mitigar suas consequências? Estas podem ser algumas possíveis questões a ocupar cientistas, setores políticos, financeiros e empresariais a médio prazo. Elas certamente não podem se converter na tediosa rotina da normalidade, como não raramente acontece, após experiências sociais traumáticas.

 

A Casa Comum está em crise! A humanidade está em crise! Nós, gaúchos, estamos sofrendo as consequências desta terrível crise. E dessa crise, não há outra saída senão a solidariedade. Urge, pois, engajar-se, apoiar e promover as iniciativas de solidariedade. Não são poucos os que experimentam tempos terrivelmente longos, inquietos e dilacerantes. Em amplas áreas geográficas o cenário é desolador! A solidariedade é testemunho de que é possível superar os desafios. E o nosso povo é bom! A reciprocidade é muito arraigada!

 

A experiência traumática vivida pelo Rio Grande do Sul requer o esforço de todos na busca do necessário para reconstruir as comunidades necessitadas de auxílio. É oportunidade para superar ideologias, diferenças individuais e grupais, empenhando esforços para atender ao maior número possível dos flagelados. A união dos setores empresarial, financeiro, comercial, político, de ONGs e Igrejas, em sintonia com o Poder Público, pode oferecer um show de solidariedade e eficiência. 

 

O empenho para promover a solidariedade, sobretudo neste momento trágico de nossa história, nos ajude a compreender a urgência de fomentar uma cultura que favoreça a vida para todos e a aprofundar, em nossas consciências, o sentido de pertença comum e de autêntica reciprocidade. 



Autor:
Dom Jaime Spengler

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