Abertura da 60ª Assembleia Geral da CNBB acontece nesta quarta-feira (19)

19/04/2023

Abertura da 60ª Assembleia Geral  da CNBB acontece nesta quarta-feira (19)

A 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi aberta oficialmente na manhã desta quarta-feira (19), em Aparecida do Norte (SP). O evento que se estende até o dia 28 de abril, com 22 sessões ao longo das duas semanas, elegerá os novos membros da presidência e das 12 comissões episcopais permanentes, dois representantes da CNBB no Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), um titular e suplente, e dois bispos que participarão do processo do Sínodo sobre a Sinodalidade, em Roma. 

 

Os bispos da Arquidiocese de Porto Alegre estão presentes na Assembleia. Dom Jaime Spengler, que também é o atual 1º vice-presidente da CNBB, Dom Adilson Pedro Busin, referencial da Pastoral dos Brasileiros no Exterior, Dom Darley José Kummer, Dom Bertilo João Morsch e Monsenhor Juarez Albino Destro, que será ordenado bispo auxiliar no dia 17 de junho, e que atua na Comissão para os Ministros Ordenados e Vida Consagrada. 

 

A delegação do Rio Grande do Sul é composta por:

 

Quatro arcebispo: Dom Jaime Spengler (Porto Alegre), Dom Leomar Brustolin (Santa Maria), Dom Rodolfo Weber (Passo Fundo) e Dom Jacinto Bergmann (Pelotas)

 

Treze bispos titulares: Dom João Francisco Salm (Novo Hamburgo), Dom Carlos Rômulo (Montenegro), Dom Jaime Kohl (Osório), Dom José Gislon (Caxias do Sul), Dom Antônio Carlos Keller (Frederico Westphalen),  Dom Adimir Mazali (Erechim), Dom Aloísio Dilli (Santa Cruz do Sul), Dom Ricardo Hoepers (Rio Grande), Dom Cleonir Dalbosco (Bagé), Dom Edson Mello (Cachoeira do Sul), Dom José Mario Angonese (Uruguaiana), Dom Liro Meurer (Santo Ângelo), Dom Silvio Dutra (Vacaria).

 

Três bispos auxiliares: Dom Adilson Pedro Busin, Dom Darley José Kummer e Dom Bertilo João Morsch.

 

Seis bispos eméritos: Dom Antônio Carlos Altieri (Passo Fundo), Dom José Mario Stroher (Rio Grande), Dom Helio Adelar Rubert (Santa Maria), Dom Paulo de Conto (Montenegro), Dom Zeno Hastenteufel (Novo Hamburgo), Dom Alessandro Ruffinoni (Caxias do Sul)

 

Também está o padre Silvio Jorge Mazzarolo, administrador diocesano de Cruz Alta.

 

Pauta

 

A AG emitirá três mensagens: ao Papa, ao prefeito do Dicastério para os Bispos e ao povo brasileiro. A pauta da 60ª Assembleia Geral tem como tema central a Avaliação Global da Caminhada da CNBB. Outros seis temas são considerados prioritários.

- Doutrina da Fé;

- Liturgia;

- Regimento da CNBB;

- Relatório do Quadriênio; 

- Relatório Econômico;

- Textos Litúrgicos; 

 

Outros 15 temas diversos serão abordados: Acordo Brasil Santa Sé, Análise de Conjuntura Social e Eclesial, Gestão, Campanha da Fraternidade, Conselho Episcopal Latino Americano, Charis, Comissão Comunhão e Partilha, Comissão Episcopal para a Amazônia, Fundo Nacional de Solidariedade  e Jubileu 2025, pesquisa “Saúde Integral do Clero”, Sínodo 2023-2024, visita do bispo auxiliar da diocese de Maiduguri (Nigéria), dom John Bogna Bakeni, região que sofre perseguição (Ajuda à Igreja que Sofre)  e 15º Intereclesial das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base).

 

Eleições

 

Durante a 60ª Assembleia Geral da CNBB haverá a eleição para 20 funções/serviços à CNBB, sendo os quatro membros da presidência (presidente, primeiro vice-presidente, segundo vice-presidente e secretário-geral), 12 presidentes das Comissões Episcopais permanentes, dois representantes da CNBB no Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), um titular e suplente, e dois bispos que participarão do processo do Sínodo sobre a Sinodalidade, em Roma. A previsão é que acontecerão 60 escrutínios a partir da segunda semana da Assembleia.

 

Segundo o Estatuto da CNBB, apenas bispo diocesano, com idade inferior a 71 anos, pode ser eleito presidente, 1º vice-presidente e 2º vice-presidente da CNBB. Somente bispo pode ser eleito secretário-geral. A permanência como membro da presidência, quaisquer que tenham sido as funções nela exercidas, só é permitida por dois mandatos consecutivos, tornando-se, portanto, inelegível para um terceiro mandato imediatamente subsequente em qualquer dos cargos da Presidência. 

 

A eleição pela Assembleia Geral ocorre em votações separadas: o presidente, os vice-presidentes e o secretário-geral, por maioria de dois terços dos membros presentes com direito a voto deliberativo, no primeiro ou segundo escrutínio. No terceiro escrutínio será eleito, entre os dois candidatos mais votados no segundo, aquele que obtiver maioria absoluta. Havendo empate, considerar-se-á eleito o mais antigo por tempo de ordenação episcopal.

 

Com informações da CNBB e Regional Sul 3

Foto CNBB/Divulgação



Autor:
Marcos Koboldt

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