09/09/2024
A IV Jornada Arquidiocesana de Iniciação à Vida Cristã, que aconteceu no sábado, dia 7 de setembro, das 8h30 às 15h, contou com a participação de quase mil catequistas. Foi bonito de ver a alegria com que todos iam chegando no espaço da jornada, mais uma vez no Instituto São Francisco, na Zona norte de Porto Alegre.
No contexto da pós-enchente, os catequistas puderam refletir, a partir do lema Exorto-te a reavivar o dom de Deus que está em ti, a vocação do ser catequista, sobretudo na dimensão comunitária. A comunidade cristã, fonte, lugar e cume da Iniciação à Vida Cristã, a partir dos verbos Acolher, Integrar, Cuidar e Acompanhar, que foram desenvolvidas as temáticas. A pessoa do catequista, vocacionado para a catequese, a serviço da Iniciação à Vida Cristã, com o padre Rafael Martins Fernandes. A comunidade como fonte e lugar da catequese, a serviço da Iniciação e da Cristão Padre Ilário Flach. O catequista e a dimensão do cuidado e a proteção da vida, sobretudo uma reflexão da Comissão Arquidiocesana Especial de Promoção e Tutela das Crianças e Adolescentes e Pessoas Vulneráveis, com o padre Fabiano Schwanck Colares e a equipe. E a quarta e última reflexão, o catequista e a dimensão da inclusão na catequese, conteúdo e metodologia com a Mônica Ferreira.
Momentos marcantes na espiritualidade do catequista foi o rito da assinalação. No rito da assinalação, os catequistas puderam vivenciar essa marca do Cristo em suas vidas. Com as palavras do Papa Francisco, assim eles foram motivados. O ser catequista, anunciador do querigma, é ser um catequista que vai ao encontro de Jesus Cristo, que vai ao encontro das famílias dos catequizandos. É um catequista para uma catequese da proximidade. No rito da assinalação, os catequistas vivenciaram a presença do Cristo, a cruz que marca o cristão. É uma marca na vida do catequizando, é uma marca que permanece para sempre na vida do catequizando e do catequista. O catequista, desde o dia do seu batismo, foi marcado pela cruz de Cristo. E Cristo é a centralidade da vocação do catequista.
Um outro rito significativo na vida do catequista foi o rito da unção. No final da celebração presidida por Dom Bertilo Morsch, os catequistas foram ungidos para anunciar e testemunhar o anúncio de Jesus, junto aos catequizandos e a comunidade cristã. A jornada contou com um número significativo, dos presbíteros, a vida consagrada, diácono, leigos e leigas. Contou também com a presença de Dom Jaime Spengler, arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre, que motivou os catequistas a serem testemunhas da esperança, a transmitir a fé às novas gerações a partir do amor trinitário de Deus que envolve cada catequista.
O catequista é um servidor da comunidade. Dom Jaime lembrou da importância de cada um renovar e reavivar o dom de Deus que está em cada um. É a partir desse dom de Deus que o catequista retoma a sua vocação para a catequese. Dom Jaime ainda agradeceu a cada catequista a coordenação e os presbíteros e a presença da vida religiosa consagrada pelo amor com que realiza a missão e sobretudo pelo espírito de uma Igreja sinodal.
A jornada Arquidiocesana foi um marco da Igreja local, pois através da Iniciação Vida Cristã, mais um capítulo desta caminhada pôde ser reescrito e vivenciado com fé e carinho pela missão.