28/11/2023
O Pe. Querino Ludwig, atual pároco da paróquia Divino Espírito Santo, em Porto Alegre, celebra neste dia 28 de novembro o seu Jubileu de Prata – 25 de sua ordenação sacerdotal. No mês de dezembro, o presbítero assume a paróquia Santa Ana, também na capital. Para marcar esta importante data, ele conversou com a equipe de comunicação da Arquidiocese de Porto Alegre.
Querino José Ludwig nasceu no município de Feliz (RS) no dia 5 de setembro de 1968. Ele recorda suas primeiras lembranças na Igreja. Sua família participava da capela São Roque, no município de Feliz. “Rezávamos o Santo Terço em família. Caminhávamos quatro quilômetros para conseguir participar da Santa Missa. O grupo de jovens era muito forte. As amizades daquela época permanecem até hoje. É uma alegria quando nos reencontramos”, conta o sacerdote.
Quando jovem, o primeiro desejo de ingressar no Seminário ocorreu após a celebração de uma Missa. “Era um padre jesuíta que vendia revistas sobre a vida religiosa na ordem”, disse o presbítero. “A decisão de entrar no Seminário foi totalmente apoiada pela minha família e amigos”, completa.
Do período como seminarista, Pe. Querino destaca a convivência com os colegas e o aprendizado com os formadores durante o perído de formação. “O convívio com os colegas, as ordenações diaconais e que participamos, a oração em comum, o respeito às individualidades e particularidades de todos, os bons professores.”
No dia 28 de novembro de 1998 ocorreu a sua ordenação na paróquia Santa Catarina, em sua cidade natal, Feliz. O bispo ordenante foi Dom Altamiro Rossatto (1925-2014), então arcebispo de Porto Alegre. Ele fala sobre os primeiros anos como ministro ordenado “Minha primeira nomeação foi para Triunfo [hoje no território da diocese de Montenegro]: cada comunidade tinha os seus "santos" dedicados à missão. Eram joias que até hoje guardo no coração. Depois fui para Nossa Senhora de Fátima em Gravataí: Igrejas lotadas, muitas pessoas envolvidos na inúmeras atividades pastorais, gente boa, necessitada de formação, evangelização.”
Passados 25 anos, Pe. Querino destaca que o tempo vai moldando o coração do padre. “A Ordenação nos confere a graça sacramental, mas é o tempo que molda a alma sacerdotal, liberta de comportamentos nocivos, nos torna misericordiosos, ensina a amar de verdade o povo, não desviar o olhar dos mais sofredores e celebrar cada sacramento como instrumento sacerdotal de Nosso Senhor.”