16/09/2021
Durante os próximos dias, o Rio Grande do Sul celebra o “Dia do Gaúcho”, data que enaltece aquele que é próprio desta querência amada com raiz missioneira, que diante da Cruz altaneira, abraça e protege a labuta do dia a dia, nos lenços e braços entrelaçados formando e gerando a fraternidade.
Sempre unidos num mesmo afeto, saudamos na alegria e benevolência a todas as estâncias que compõem a cultura gaúcha; que em suas façanhas, sirvam à integridade não por suposição, mas para a superação das desigualdades deste chão que acolheu no seio desta terra a Cruz da salvação.
Mesmo com o crescimento e o progresso, está no legado que trazemos no peito o legítimo maneio; ele ilumina o anseio de nosso povo para que se sustente na fé e não caia no devaneio.
Seguimos com o olhar fixo na complacência do Cristo Redentor e a alma inspirada nas novas lidas da caminhada missionária, por paragens que ainda desconhecem a presença do Senhor, ele mesmo que acompanha nossas andanças pelo Rio Grande do Sul.
Que nossas aclamações e declamações tragam às nossas convivências a gentileza da Senhora Prenda de todas as Prendas, Maria, Mãe de Deus. Ela que está junto a São Pedro demonstrando crença na Palavra, que contém a verdade que ilumina nossas prosas e versos e inspiram novos rumos a todas as vertentes que presam por liberdade, igualdade e fraternidade.
O gaúcho é um vivente que admira e presa pela verdade, que corrige fraternalmente e ensina na formosura, e que põe em cancha reta aquele e aquela que varou a cerca, que perdeu o rumo, que desconsiderou a vida que devia cuidar com corresponsabilidade.
Pedimos ao divino Pai Celestial para acalentar a todos os desolados por contradições e, junto ao Filho Redentor e ao Espírito Consolador, iluminar nossos corações para que em nossas andanças da vida possamos crer na esperança. Que jamais na tardança percamos a identidade de uma alma santa, que deve ser preservada nos guris e gurias aquerenciados no campo da existência.