24/06/2022
O Grande mestre e bom senhor da vida, revelou-nos a natureza do seu Coração misericordioso, compassivo e pronto para perdoar. “Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis?” (Mt 5, 46).
Precisamos superar a inimizade, pelo amor ao inimigo, amor realmente “gratuito”. (Lc 6,27). No tempo de Jesus, odiar alguém não era mandamento, mas costume, devido a desprezos, cobranças, juros e barganhas interesseiras.
Conhecemos que muitos interesses são maleáveis, para conseguirem o que desejam; mas que futuramente terão consequências diante de sua consciência, se for, bem formada. Sabe-se que o exercício é diário para cuidar, sensibilizar nosso coração diante das situações adversas, despertando constantemente para a criatividade nas reelaborações e experiências da vida.
Despertemos em nós, que o nosso coração humano está incorporado ao humano e sagrado Coração de Jesus Cristo. N’Ele, configuramos o nosso coração para que possamos com equilíbrio tal, superarmos nossos sofrimentos, diante das variantes nos acontecimentos existências que sentimos em nosso interior e externamos.
Sofremos com entregas, desapegos e crises; mas, não podemos ocupar e ofuscar a totalidade do nosso coração. É necessário avançar e buscar equilíbrio físico, mental e espiritual.
Tocamos nossa vida em frente! Apressadamente, corremos e deixamos de observar o caminho percorrido, devido a aceleração e influências em nosso coração; ofegantes, sentimos uma leve percepção de que algo ficou para trás. É tarde, e agora o que fazer? Foi!
O tempo nos move e comove, diante do que foi vivido existencialmente, no tocante e no imperceptível. Mas, os ‘espertos’ sabem que é preciso saber viver legalmente sem provocar muitos conflitos, mas adaptando-se diante dos acontecimentos que irão surgindo dia após dia.
Contudo, haja coração - bom, forte e dilatado, para entender o que não é compreendido, amar o que é difícil de amar, pois, existem atitudes resistentes que ainda não sabem, prosseguir o caminho estreito de saber amar, para perdoar e voltar, a sentir compaixão no Coração.
Todavia, que o coração humano possa com o passar dos anos, sensibilizar-se diante das necessidades humanas que estão junto a nós e assim, construirmos dia após dia uma nova civilização do amor em resposta ao que tem tocado o nosso Coração. Juntos, chegaremos a este propósito real e efetivo.
Que o nosso coração, torne-se cada vez mais manso e humilde, semelhante ao Sagrado Coração de Jesus – homem que generosamente, restituiu a dignidade humanitária. Façamos o mesmo!
Desejo Paz e bênçãos a todos.